A qualidade do ar e o nível de ruído no entorno do Parque do Ingá, local preferido dos maringaenses para a prática de exercícios físicos, especialmente nesta época do ano, são boas e não oferecem riscos à saúde humana.
A pedido de O Diário, o professor de Geografia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Jorge Villalobos, mediu as emissões de monóxido de carbono no local e constatou que, apesar do crescente número de veículos na região, a maior concentração encontrada foi de 0.04 partes por milhão (PPM).
O monóxido de carbono, emitido pelos veículos, não tem odor, porém é altamente tóxico, podendo matar em segundos dependendo da concentração. Uma exposição a 2 mil PPM durante uma hora, por exemplo, resultará em perda de consciência. Mesmo em concentrações baixas, de 0,20 ou 0,30 PPM, podem ser prejudiciais se a pessoa ficar exposta por várias horas, explica o médico pneumologista Reynaldo Bronivi, mas esse não é o caso nas imediações do parque.
Quando ao nível de ruído, ele oscilou sempre abaixo de 80 decibéis, que pode ser desconfortável, mas não é prejudicial. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o barulho começa a se tornar ruído para o ouvido humano a partir de 70 decibéis e que apenas acima de 85 decibéis – o equivalente ao ruído de um liquidificador ligado – começa a danificar os mecanismos de audição. “Para isso, é necessário que seja um barulho constante, o que não é o caso ao redor do parque”, explica Villalobos.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
QUALIDADE DO AR NA PISTA DO PARQUE DO INGÁ É BOA PARA EXERCÍCIOS
Marcadores:
meio ambiente - natureza - impactos ambientais
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