Associação dos Moradores e Amigos da Avenida "José Alves Nendo"

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE CHUVA E CHUVISCO?

Cai do céu o livro "(F)utilidades - Mistérios do Dia-a-Dia Explicados, do carioca Andrei Winograd, lançado pela Matrix Editora. Em um dos capítulos, ele explica que a diferença é dada pela intensidade da precipitação, medida em mm (milímetros) por hora, como mostra a tabela abaixo. O registro é feito por um pluviômetro (aparelho semelhante a um funil, que coleta a água que cai em determinado lugar).

Chuva fraca: precipitação entre 1,1 mm e 5,0 mm por hora ou 0,8 mm em 10 minutos

Chuva moderada: precipitação entre 5,1 mm e 60 mm por hora ou 6 mm em 10 minutos

Chuva forte: precipitação acima de 60 mm por hora ou de 10 mm em 10 minutos

Chuva inapreciável: traço de precipitação cuja quantidade não pode ser registrada nos pluviômetros por não ser acumulada ou por ter desaparecido por evaporação

Chuvisco fraco: precipitação inferior a 0,3 mm por hora. Visibilidade superior a 1.000 metros

Chuvisco moderado: precipitação entre 0,3 mm e 0,55 mm por hora. Visibilidade entre 500 e 1.000 metros

Chuvisco forte: precipitação superior a 0,55 mm por hora. Visibilidade inferior a 500 metros

Chuvisco inapreciável: chuva composta de gotículas finas, leves e pequenas que ocasionalmente flutuam no ar. Quando atinge o solo, não o umedece completamente.

O autor também dá informações curiosas sobre o tempo. O diâmetro médio das gotas de chuva é de um a dois milímetros. Mas o Brasil bateu um recorde. Foi observada uma gota com diâmetro de um centímetro (10 mm). O recorde anterior (8,8 mm) foi verificado no Havaí em 1986.

"Essas supergotas foram registradas por equipamentos instalados em aviões de pesquisa que voavam por dentro de nuvens. Cientistas suspeitam que a formação de supergotas tenha relação com queimadas ocorridas no Brasil. Os pingos se formariam pela condensação de água em contato com partículas em suspensão na fumaça das queimadas", escreve Winograd.

Já a poluição das metrópoles, cada vez mais tomadas por veículos, é apontada como uma das razões de outro fenômeno: na costa atlântica dos EUA, a chance de chover nos sábados é 22% maior do que na segunda-feira, diz pesquisa da Universidade do Arizona.

"Partículas vão se acumulando no ar ao longo da semana, o que facilitaria a formação de nuvens e, consequentemente, a ocorrência de chuvas nos dias não úteis. Você não terá esse problema se morar no deserto do Atacama, no Chile, cuja média pluviométrica é de 0,76 mm. A região já ficou 14 anos sem chuva", informa o autor.


"(F)utilidades Mistérios do Dia-a-Dia Explicados"
Autor: Andrei Winograd
Editora: Matrix
Páginas: 184
Quanto: R$ 29,90
Onde comprar: 0800-140090 ou na Livraria da Folha

Fonte:
Http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u677023.shtml

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