Jornal Matéria Prima do Centro Universitário de Maringá - Cesumarhttp://www.jornalmateriaprima.jex.com.br/
por André Dias de Andrade e Flávia Fontes
O mundo enfrenta hoje, sérias conseqüências climáticas derivadas da devastação de grande parte da natureza pelo homem. Até mesmo cidades planejadas e arborizadas começam a sentir grandes mudanças.
Maringá encontra-se em situação privilegiada por possuir arborização urbana bem distribuída, mas mesmo sendo considerada a "cidade verde", ainda necessita de grande quantidade de árvores que possam filtrar o excesso de gases liberados pelos milhares de veículos que circulam pela cidade.
Segundo dados do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) existem aproximadamente 150 mil árvores em Maringá, enquanto o Detran/PR (Departamento de Trânsito do Paraná) registra 96.415 mil automóveis. Isso corresponde à média de um carro para cada 3,3 moradores. Das 150 mil árvores, 30% encontram-se em estado sofrível e não conseguem filtrar o carbono, liberando-o na atmosfera, como demonstra o censo de 2005 feito pelo Instituto da Árvore, que é um projeto realizado pela UEM (Universidade Estadual de Maringá), Prefeitura e Cesumar (Centro Universitário de Maringá).
"Os carros são os maiores geradores de carbono. Uma árvore recém-plantada já começa a criar absorção de carbono. Então enxergamos a árvore urbana como elemento certo, no lugar certo e na hora certa", diz Pablo Melo, um dos fundadores da ONG Tudo Verde.
Segundo ele, Maringá necessita de mais 100 mil árvores para se tornar ambientalmente sustentável. Juntamente com os demais integrantes da ONG, Melo realiza o programa RG da Árvore, que busca por meio de um registro de identificação fornecer todas as informações a respeito das árvores da cidade, o que torna possível o conhecimento dos dados de uma determinada árvore escolhida por um cidadão.
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