O cenário catastrófico pode se tornar realidade já em 2060 - quatro décadas antes do previsto pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC).
Segundo Gilvan Sampaio, climatologista e pesquisador do Inpe, as novas previsões sobre mudança climática apontam para aumentos mais drásticos de temperaturas em um período menor de tempo por conta de inovações na área de pesquisas sobre o clima. Em 2007, a previsão era que a Terra ficasse de 1,8°C a 4°C mais quente em um período de cem anos.
"Nas nossas melhores estimativas, um aquecimento global de 4ºC aconteceria na década de 2070. Mas em uma situação extrema plausível isso poderia acontecer em 2060", disse à BBC Brasil o pesquisador Richard Betts, do Hadley Centre, a unidade do Met Office que estuda mudanças climáticas.
Os novos modelos climáticos computadorizados do Hadley Centre foram divulgados durante uma conferência na Universidade de Oxford e simulam situações em que altas emissões de dióxido de carbono são amplificadas pelo efeito de retroalimentação (feedback) dos ciclos de carbono.
Este é o nome dado por cientistas aos ciclos de absorção e liberação de carbono por florestas e oceanos.
As simulações apresentadas em Oxford indicam que a Amazônia é uma das regiões que mais vai sofrer com o aquecimento global. No entanto, para o cientista José Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um aquecimento global de 4ºC elevaria a temperatura na região amazônica em cerca de 5ºC.
Segundo Gilvan Sampaio, climatologista e pesquisador do Inpe, as novas previsões sobre mudança climática apontam para aumentos mais drásticos de temperaturas em um período menor de tempo por conta de inovações na área de pesquisas sobre o clima. Em 2007, a previsão era que a Terra ficasse de 1,8°C a 4°C mais quente em um período de cem anos.
"Nas nossas melhores estimativas, um aquecimento global de 4ºC aconteceria na década de 2070. Mas em uma situação extrema plausível isso poderia acontecer em 2060", disse à BBC Brasil o pesquisador Richard Betts, do Hadley Centre, a unidade do Met Office que estuda mudanças climáticas.
Os novos modelos climáticos computadorizados do Hadley Centre foram divulgados durante uma conferência na Universidade de Oxford e simulam situações em que altas emissões de dióxido de carbono são amplificadas pelo efeito de retroalimentação (feedback) dos ciclos de carbono.
Este é o nome dado por cientistas aos ciclos de absorção e liberação de carbono por florestas e oceanos.
As simulações apresentadas em Oxford indicam que a Amazônia é uma das regiões que mais vai sofrer com o aquecimento global. No entanto, para o cientista José Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um aquecimento global de 4ºC elevaria a temperatura na região amazônica em cerca de 5ºC.
Fonte: UOL Ciência e Saúde
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